São Vicente de Paulo
1. Fui enviado não somente para amar a Deus, mas para fazer com que Ele seja amado.
2. É preciso dar o seu coração para obter em troca o coração dos outros.
3. Nosso Senhor não tem o que fazer com nosso saber e com nossas boas obras, se nosso coração não lhe pertencer.
4. Não há caridade se ela não for acompanhada da Justiça. Socorrendo os necessitados fazemos justiça e não misericórdia.
5. São Vicente ensinou que a caridade deve ser criativa, organizada e acelerada. Ele foi ao encontro do Pobre, foi ver a pobreza.
6. A benção dos pobres é a bênção de Deus.
7. O amor é inventivo até o infinito.
8. Temos que fazer o bem, mas fazê-lo bem.
9. Se continuares a procurar a glória de Deus e a estabelecer seu reino nas almas, nada te faltará.
10. Os Pobres passam fome e se condenam.
11. A humildade é a rainha de todas as virtudes.
12. A simplicidade é a virtude que mais amo, eu a chamo de meu evangelho.
13. Querendo amar a Deus e não sabendo fazê-lo de outro modo, ame-O nos Pobres.
14. A caridade pesa mais do que um caldeirão de sopa.
15. Se sois fraco, Deus será a vossa força.
16. A espiritualidade não é feita de êxtases, mas de fazer a vontade de Deus.
17. Os Pobres sofrem mais por falta de organização para socorrê-los do que por falta de pessoas caridosas.
18. Façamos as coisas de Nosso Senhor e Ele fará as nossas.
19. A verdadeira caridade abre os braços e fecha os olhos.
20. O nosso amor deve ser ao mesmo tempo afetivo e efetivo.
21. A Caridade está acima de todas as regras. É uma grande dama. Deve-se fazer o que ela ordena.
22. Não temos de avaliar os pobres por suas roupas e aspecto; nem pelos dotes de espírito que parecem ter. Com frequência são ignorantes, incultos de inteligência, mas muito pelo contrário, se considerardes os pobres à luz da fé então percebereis que estão no lugar do Filho de Deus que escolheu ser Pobre.
23. Não sei quem é mais carente: se o pobre que pede pão ou o rico que pede amor.
24. Não me basta amar a Deus, se o meu próximo também não o ama.
25. Nunca se tem Deus como Pai, se não tem Maria como Mãe.
26. A caridade precisa ser organizada.
27. Os Pobres são nossos Mestres e Senhores. Eles nos evangelizam.
28. Não tem de pensar que os pobres lhes devem algo pelos serviços feitos, mas pelo contrário, devem de convencê-los que são vocês que devem a eles.
29. A caridade não pode permanecer ociosa, mas deve mover-nos à salvação e ao consolo dos demais.
30. O filho de Deus fez-se homem não só para que nós nos salvemos, mas também para que com ele sejamos salvadores.
31. Os pobres sãos os nossos intercessores diante de Deus.
32. Somos culpados dos sofrimentos dos pobres se não fazemos tudo o que está ao nosso alcance.
33. O que conhece as suas próprias misérias – conhecimento que é graça de Deus – compreenderá muito bem a obrigação que tem de suportar os demais.
34. Não pode haver caridade se não vai acompanhada de obras de justiça (qualquer ação que dignifique a pessoa).
35. É necessário ser firme e inflexível no fim, mas manso e simples nos meios.
36. Apressemo-nos lentamente.
37. Dez vezes irás aos pobres, dez vezes encontrarás a Deus!
38. Que alegria meus irmãos… que alegria! Fazer as mesmas coisas que nosso Senhor veio fazer aqui na terra.
39. Deus ama os pobres e, conseqüentemente, ama aqueles que amam os pobres… Assim, temos razão em esperar que, por amor aos pobres, Deus amará também a nós.
40. Servir aos Pobres é caminhar para Deus.
41. Não se deixa Deus quando o fazemos para agir em nome d’Ele, ou seja, deixar uma obra de Deus para fazer outra que pertence sempre a Ele.
42. Mesmo sem proferir uma só palavra, se estais bem ocupados de Deus, tocareis os corações pela vossa simples presença.
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24/04/1581
Nascimento em Pouy, perto da cidade de Dax, no sul da França.
23/09/1600
Ordenado Sacerdote tinha (19 anos).
1612
Torna Vigário em Clichy, na França.
1617 (25/01)
Sermão em Foleville, conhecido como o “Sermão da Missão”.
1617 (23/08)
Funda a Confraria das Damas da Caridade – atual Associação Internacional de Caridade (AIC).
1625
Funda a Congregação da Missão – os Padres Vicentinos, também chamados de Padres Lazaristas.
1626
Encontro com Luiza de Marillac que passa colaborar com o Padre Vicente em seu apostolado.
1631
Instituição dos Retiros Espirituais para os Ordenandos da Diocese de Paris.
1633
Funda a Companhia das Filhas da Caridade.
27/09/1660
Falecimento de São Vicente de Paulo.
16/06/1737
Canonização de São Vicente de Paulo.
12/05/1885
Declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.
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Virtudes Vicentinas
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Curiosidades sobre São Vicente de Paulo
Vinte anos mais tarde, por ocasião da canonização, o corpo já estava em estado de decomposição devido a inúmeras inundações no terreno.
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São Vicente recebeu grande parte da herança; ia regressar de navio, por ser mais rápido e mais barato. Na viagem seu navio foi aprisionado por barcos de piratas e levado para a Tunísia, onde ele foi vendido como escravo.
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Finalmente soou a hora da Providência: quando, movido pela graça, São Vicente de Paulo tomou a resolução de entregar-se ao serviço dos pobres, por amor a Jesus Cristo. Nesse momento, as trevas interiores se dissiparam e ele sentiu sua alma cheia de luz. Foi este o marco inaugural de sua gloriosa trajetória como apóstolo da caridade.
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